quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Tambem vale lembrar que:

- O desmatamento numa determinada região pode provocar o processo de desertificação (formação de desertos e regiões áridas). Este processo vem ocorrendo no sertão nordestino e no cerrado de Tocantins nas últimas décadas.

As açoes contra o desmatamento

Embora todos estes problemas ambientais estejam ainda ocorrendo, verifica-se uma diminuição significativa em comparação ao passado. A consciência ambiental das pessoas está alertando para a necessidade de uma preservação ambiental. Governos de diversos países e ONGs de meio ambiente tem atuado no sentido de criar legislações mais rígidas e uma fiscalização mais atuante para combater o crime ecológico. As matas e florestas são de extrema importância para o equilíbrio ecológico do planeta Terra e para o bom funcionamento climático. Espera-se que, no início deste novo século, o homem tome consciência destes problemas e comece a perceber que antes do dinheiro está a vida de nosso planeta e o futuro das gerações futuras. Nossos filhos têm o direito de viverem num mundo melhor.

No mundo

Este problema não é exclusivo do nosso país. No mundo inteiro o desmatamento ocorreu e ainda está ocorrendo. Nos países em desenvolvimento, principalmente asiáticos como a China, quase toda a cobertura vegetal foi explorada. Estados Unidos e Rússia também destruíram suas florestas com o passar do tempo.

Queimadas e Incendios

Outro problema sério, que provoca a destruição do verde, são as queimadas e incêndios florestais. Muitos deles ocorrem por motivos econômicos. Proibidos de queimar matas protegidas por lei, muitos fazendeiros provocam estes incêndios para ampliar as áreas para a criação de gado ou para o cultivo. Também ocorrem incêndios por pura irresponsabilidade de motoristas. Bombeiros afirmam que muitos incêndios tem como causa inicial as pontas de cigarros jogadas nas beiradas das rodovias.

Urbanizaçao e Desmatamento

O crescimento das cidades também tem provocado a diminuição das áreas verdes. O crescimento populacional e o desenvolvimento das indústrias demandam áreas amplas nas cidades e arredores. Áreas enormes de matas são derrubadas para a construção de condomínios residenciais e pólos industriais. Rodovias também seguem neste sentido. Cruzando os quatro cantos do país, estes projetos rodoviários provocam a derrubada de grandes faixas de florestas.

Desmatamento na Mta Atlantica e na Amazonia

Desde então, o desmatamento em nosso país foi uma constante. Depois da Mata Atlântica, foi a vez da Floresta Amazônica sofrer as conseqüências da derrubada ilegal de árvores. Em busca de madeiras de lei como o mogno, por exemplo, empresas madereiras instalaram-se na região amazônica para fazer a exploração ilegal. Um relatório divulgado pela WWF ( ONG dedicada ao meio ambiente ) no ano de 2000, apontou que o desmatamento na Amazônia já atinge 13% da cobertura original. O caso da Mata Atlântica é ainda mais trágico, pois apenas 9% da mata sobrevive a cobertura original de 1500.
Embora os casos da Floresta Amazônica e da Mata Atlântica sejam os mais problemáticos, o desmatamento ocorre nos quatro cantos do país. Além da derrubada predatória para fins econômicos, outras formas de atuação do ser humano tem provocado o desmatamento. A derrubada de matas tem ocorrido também nas chamada frentes agrícolas. Para aumentar a quantidade de áreas para a agricultura, muitos fazendeiros derrubam quilômetros de árvores para o plantio

Desmatamento no Brasil

O desmatamento, também chamado de desflorestamento, nas florestas brasileiras começou no instante da chegada dos portugueses ao nosso país, no ano de 1500. Interessados no lucro com a venda do pau-brasil na Europa, os portugueses iniciaram a exploração da Mata Atlântica. As caravelas portuguesas partiam do litoral brasileiro carregadas de toras de pau-brasil para serem vendidas no mercado europeu. Enquanto a madeira era utilizada para a confecção de móveis e instrumentos musicais, a seiva avermelhada do pau-brasil era usada para tingir tecidos.

EII!!! OLHEM SO ISSO!

Queimadas e desmatamentos deixaram de ser um problema restrito às fronteiras agrícolas e ao Arco do Desmatamento e passaram a atingir todos os Estados. Esta é uma das principais conclusões da pesquisa divulgada hoje pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) que investiga o meio ambiente nos 5.560 municípios brasileiros.Os dados são de 2002, mas a pesquisa sobre as condições ambientais nos municípios é inédita e aponta tendências e problemas nas diferentes unidades da federação.O estudo conclui que, embora as queimadas e os desmatamentos sejam mais freqüentes no Norte, Nordeste e Centro-Oeste, elas se tornaram um problema generalizado: prefeituras de todas as unidades da federação informaram a ocorrência deste tipo de agressão ao meio ambiente.A exceção ficou por conta da Amazônia Ocidental (parte do Amazonas, sul de Roraima e parte do Acre) onde municípios contíguos que abrangem grandes extensões de terra não informaram aos pesquisados terem se defrontado com queimadas ou desmatamentos.Os principais danos causados pelos desmatamentos e queimadas são a destruição da vegetação, de habitats, a morte de animais, a extinção local de espécies, a perda de matéria orgânica no solo e a sua exposição à erosão. Além disso, contribuem também para o efeito estufa com a liberação de grandes quantidades de gás carbônico para a atmosfera e são também a causa de poluição do ar mais freqüentemente citada pelas prefeituras.A pesquisa detectou a ocorrência de duas novas frentes de desmatamento. Os focos ainda não são visíveis em fotografia por satélite, mas já causam preocupação entre os prefeitos. Os novos focos podem estar localizados no Amapá e no norte do Pará.Segundo o IBGE, outro bioma sob ameaça é o cerrado do oeste da Bahia. Nesta região, muitos gestores reportaram ocorrências de queimadas e desmatamentos que alteraram a qualidade de vida e a paisagem. Para o instituto, este pode ser um sinal da expansão agropecuária que já substituiu parte dos cerrados que existiam no Brasil Central por plantações de soja.A pesquisa não se limita a apontar os problemas, mas também verifica como a ocorrência de interferências no meio ambiente recebe tratamento distinto nas regiões brasileiras. Se na Amazônia e no Pará o surgimento de queimadas é visto como sinal de degradação ambiental e fator de preocupação, em outras regiões do país as queimadas são associadas à chegada do progresso e ao desenvolvimento econômico.Nestes casos, os gestores omitem as informações sobre queimadas com receio de que isso prejudique empreendimentos madeireiros, agropecuários e de mineração na região. Os casos mais significativos desta prática foram verificados ao longo da BR 163 (Cuiabá-Santarém), ao norte do Mato Grosso e a oeste do Tocantins, inclusive nas áreas do Arco do Desmatamento.O Arco do Desmatamento compreende a área ao sul e leste da Amazônia, abrangendo municípios do sudeste do Acre, de Rondônia, do norte de Mato Grosso, sul e leste do Pará e oeste do Maranhão.A pesquisa mostra uma correlação entre queimadas e desmatamento. Entre os 1.009 municípios que apontaram desmatamentos alterando as condições de vida da população, 68% apontaram a ocorrência de queimadas. Entre os 948 municípios que indicaram a existência de queimadas, 72% apontaram também a ocorrência de desmatamento.Entre os municípios que apontaram estes problemas, apenas um terço tomou providências para tentar combatê-los. Apenas 10% dos municípios que relataram a existência de queimadas e desmatamento receberam dos governos estaduais a gestão dos recursos florestais. Outro dado significativo é que 81% dos municípios com estes problemas possuem órgão ambiental específico. Para o IBGE, desta forma o incentivo ao compartilhamento de responsabilidades pode ser mais eficaz entre a união, os Estados e os municípios.

voces sabiam?

Ano após ano, entre os meses de junho
a meados de setembro, verificamos grandes
queimadas provocadas por acidentes,
por prática de limpeza de pasto e
desmatamentos para formação de lavouras
e pastos em nosso ecossistema
denominado "Cerrado".
Observamos perdas significativas
de grande parte de exemplares da
fauna (animais) e da flora (vegetais),
pertencentes a este subsistema.
O Brasil está entre os países do
mundo de maior diversidade biológica e
ainda possui a flora mais rica do planeta.
O homem, quando pratica o ato de
queimar a pastaria e as matas, não tem
consciência que este sistema levou
anos para formar todo aquele trinômio
harmonioso que conhecemos e que todos
os seres vivos precisam para viver:
solo, água e luz. Para apreciadores
da natureza é um santuário ecológico
que, uma vez preservado, poderá
ser utilizado como fonte de exploração
turística, frente permanente de estudos
do poder medicinal de muitas ervas
naturais renováveis etc.
A falta de um direcionamento técnico
e de conscientização ecológica na exploração
dos nossos recursos florestais, vêm
acarretando prejuízos irreparáveis a flora
mais rica do planeta, onde encontramos
algumas das principais formações
vegetais encontradas no território
brasileiro (Floresta Pluvial Amazônica,
Mata Pluvial da Encosta Atlântica,
Mata Pluvial do Planalto Atlântico,
Cerrado, Caatinga etc). Sua
fauna, é a primeira em números de
vertebrados terrestres, primatas e
peixes de água doce.
Espécies de grande valor estão em
vias de se extinguirem, assim como
representantes da fauna que dependem
dessas espécies, estão também
condenados a desaparecerem.
Observamos que o Código Florestal
estabelece que toda propriedade
rural deve ter pelo menos 20% (50%
na Mata Atlântica) de área coberta por
vegetação nativa, denominada Reserva
Florestal Legal, sendo vedada a
alteração de sua destinação, nos casos
de transmissão a qualquer título ou
desmatamento da área.
Como a maioria das propriedades
já não possui mais florestas nativas
para serem delimitadas como "Reserva
Legal", foi promulgada uma lei complementar
de no 8.171, de 18 de janeiro
de 1991, obrigando esses proprietários
a reflorestarem uma área equivalente
a 1/30 por ano, até completar
a área exigida de 20% da propriedade.
Para aumentar os prejuízos e piorar
ainda mais a situação de estiagem,
este ano, com os efeitos provocados
pelo fenômeno denominado de "El Niño",
o período seco poderá prolongar-se além
do seu ciclo normal, nas regiões centrooeste
e nordeste do país.
Agricultores, antes de realizar queimadas
com objetivos de limpeza de
pastos ou formação de novas lavouras,
procurem os órgãos oficias de
assistência técnica agrícola de seu município,
prefeitura ou Ibama para orientações,
sempre sugiro.
No Brasil, as autoridades constituídas,
os órgãos oficiais ligados ao meio
ambiente e os brasileiros precisam saber
como e quando estão usando os
recursos naturais renováveis para poderem
preservar.
Esta necessidade se baseia no conceito
de que muitos recursos naturais
podem acabar, mesmo quando são
renováveis, caso não sejam utilizados
de forma racional.
A preservação ambiental interessa
a todos que mantêm suas atividades
empresarias baseadas na exploração
dos recursos naturais, como também
aos que são empregados por estas
empresas. Além disto, permitiria que
as gerações futuras viessem a ter a
oportunidade de conhecer as belezas
que a natureza oferece.
* Marcelo Debortolito Leandro é Engenheiro
Agrônomo/Gestor Ambiental/Divisão de
Liberação de Áreas Oeste

na Amazonia

O número de queimadas na Amazônia apresenta uma tendência constante de crescimento ao longo dos anos, nitidamente a partir de 1996, mas com variações interanuais determinadas pelas condições climáticas. O ano de 1994 foi marcado por uma redução significativa das queimadas devido a uma combinação de situação econômica e condições climáticas desfavoráveis. Já o ano de 1997, até o início de 1998, foi marcado por um grande aumento das queimadas que culminaram com um episódio inédito e de grande repercussão com os incêndios no Estado de Roraima
Quando os pequenos agricultores desmatam a floresta amazônica, no primeiro ano só conseguem queimar uma pequena parte da fitomassa florestal: folhas, pontas de galhos, ramagens etc. No segundo ano, esse material lenhoso está mais seco e queima um pouco mais.
Pesquisas da Embrapa Monitoramento por Satélite com 450 propriedade rurais na região indicam que são necessários cerca de oito anos para que o agricultor consiga queimar todos os resíduos lenhosos. Isso significa que uma área desmatada queima repetidas vezes durante oito anos. Nesse sentido, o constante desmatamento da Amazônia vai gerando um acúmulo de novas queimadas.
Elas somam-se às queimadas das áreas ocupadas antigas onde são usadas regularmente como técnica agrícola para limpar pastos, eliminar restolhos de culturas, combater pragas e doenças, renovar áreas, obter brotação precoce em pastagens etc.E,para a professora nao reclamar eu vo divulgar a fonte de tudo isso:www.ambicenter.com.br

impacto ambiental das queimadas

O impacto ambiental das queimadas é um tema preocupante, pois envolve a fertilidade dos solos, a destruição da biodiversidade, a fragilização de agroecossistemas, a destruição de linhas de transmissão e outras formas de patrimônio público e privado, a produção de gases nocivos à saúde humana, a diminuição da visibilidade atmosférica, o aumento de acidentes em estradas e a limitação do tráfego aéreo, entre outros.
As queimadas interferem diretamente na qualidade do ar, na física, na química e na biologia dos solos, na vegetação atingida pelo fogo e indiretamente podem afetar os recursos hídricos.
São muitos os tipos de queimadas, envolvendo vegetações diferentes. Uma pastagem adubada pode gerar determinados gases, em particular óxidos nítricos, em quantidade muito superior a de uma pastagem que não recebeu fertilizantes.
As condições meteorológicas (presença de vento, temperatura ambiente), o relevo e a hora da queimada são condicionantes da temperatura atingida pelo fogo e do tempo necessário para a queima total do material vegetal disponível.
Em função da temperatura e do tempo, os gases gerados podem ter uma natureza muito diferente (mais ou menos oxidados). O mesmo ocorre no tocante à biologia do solo. Em função da hora da queimada (de dia ou de noite, ao meio-dia ou ao entardecer...), as reações fotoquímicas ao nível das emissões gasosas serão diferenciadas.
Não é possível generalizar sobre os impactos ambientais das queimadas, nem na Amazônia, nem no Brasil. Mas o fato da maioria das queimadas praticadas no Brasil ser de natureza agrícola, indica uma pequena contribuição de suas emissões de carbono no problema do efeito estufa. A maioria do carbono emitido pelas queimadas no inverno é retirado da atmosfera no verão, quando a vegetação está em fase de crescimento.
Dada a complexidade do tema e o caráter agrícola dominante das queimadas pode-se perguntar qual o custo-benefício dessa tecnologia da era neolítica utilizada amplamente pela agricultura brasileira. Nesse aspecto os contrastes nacionais são enormes. Um exemplo basta para ilustrar essa situação. São Paulo e Paraná respondem por quase 50% da produção agrícola nacional e contribuem em média com 2% das queimadas. Já o Mato Grosso, sozinho, contribui com quase 20% das queimadas do País (o dobro do total das regiões Sul e Sudeste juntas) para uma produção agrícola muito limitada.

queimadas ou incendios?

Nos países desenvolvidos de clima mediterrânico, como parte da França, Espanha, Grécia, Itália e Estados Unidos (Califórnia) são freqüentes os incêndios florestais nos períodos de verão. O mesmo ocorre em regiões subpolares, como nas áreas de tundra e de vegetação de coníferas do Alasca e da Rússia. Em países tropicais, as queimadas ocorrem no inverno, durante o período seco. No Brasil, este é um fenômeno generalizado na agricultura.
As queimadas estão associadas aos sistemas de produção mais primitivos, como os de caça e coleta dos indígenas. Mas também estão presentes na agricultura mais intensiva e moderna, como a da cana-de-açúcar, algodão e cereais. A falta de informação sobre a natureza e a ocorrência desta prática é grande, provocando confusão entre as queimadas tropicais e os incêndios florestais.
Mais de 98% das queimadas praticadas no Brasil são de natureza agrícola. O agricultor decide quando e onde queimar. É uma prática controlada, desejada e faz parte do sistema de produção. Os lavradores queimam resíduos de colheita, áreas de savana, pastagens nativas e plantadas e palha da cana-de-açúcar para facilitar a colheita. Já os incêndios florestais são de natureza acidental, indesejados e difíceis de controlar. Eles só ocorrem em vegetações propícias a esse tipo de fenômeno, como as florestas degradadas, entremeadas por arbustos e gramíneas, as matas de pinheiro araucária e a Floresta Atlântica caducifólia de planalto, encontrada nas regiões Sul e Sudeste do País.
Na Mata Atlântica e na floresta tropical úmida, um incêndio em vegetação primária é muito difícil de ocorrer e se propagar. O mesmo acontece com a vegetação da Caatinga. No período seco, a perda das folhas reduz o material comburente e a combustibilidade da parte lenhosa é pequena. As plantas continuam verdes e com grandes quantidades de água em seus tecidos. Pela mesma razão, incêndios florestais na Amazônia são quase impossíveis de acontecer.
Pesquisas realizadas pelo Núcleo de Monitoramento Ambiental NMA-Embrapa, em Rondônia, indicam ser necessários, em média, oito anos de queimadas consecutivas para que o fogo consuma todo o material lenhoso oriundo do desmatamento em pequenas propriedades rurais. Por essas razões, o monitoramento orbital das queimadas realizado no Brasil desde 1991, com base em imagens do satélite NOAA/AVHRR, indica que somente 30% das queimadas registradas no País ocorrem na Amazônia.

explicaçao das queimadas

A dimensão das queimadas na região tropical tem provocado preocupação e polêmica em âmbito nacional e internacional. Elas estão em geral associadas ao desmatamento e a incêndios florestais, e, no caso do Brasil, onde ocorrem mais de 200 mil por ano, as pesquisas indicam que as queimadas são, na maioria das vezes, uma prática agrícola generalizada. Aproximadamente 30% delas ocorrem na Amazônia, principalmente no sul e sudeste da região.
O Brasil é um dos únicos países do mundo a dispor de um sistema orbital de monitoramento de queimadas absolutamente operacional. Dezenas de mapas de localização são gerados por semana, durante o inverno, e, neste trabalho, são apresentados dados quantitativos do monitoramento orbital das queimadas ocorridas na Amazônia. O monitoramento é fruto de uma colaboração científica multiinstitucional, envolvendo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), o Núcleo de Monitoramento Ambiental - NMA/EMBRAPA, a Ecoforça - Pesquisa e Desenvolvimento e a Agência Estado (AE). Os resultados estão sendo obtidos graças ao estudo diário de imagens dos satélites norte-americanos da série NOAA, de responsabilidade da U.S. National Oceanic and Atmospheric Administration.
O impacto ambiental das queimadas preocupa a comunidade científica, ambientalistas e a sociedade em geral, pois elas afetam diretamente a física, a química e a biologia dos solos, alterando, ainda, a qualidade do ar em proporções inimagináveis. Também interferem na vegetação, na biodiversidade e na saúde humana. Indiretamente, as queimadas podem comprometer até a qualidade dos recursos hídricos de superfície. Várias pesquisas científicas recentes estão ajudando a compreender a real dimensão deste impacto, em particular no caso da Amazônia.

explicaçao do incendio florestal

Confundidas freqüentemente com incêndios florestais, as queimadas são também associadas ao desmatamento. Na realidade, mais de 95% delas ocorrem em áreas já desmatadas, caracterizadas como queimadas agrícolas.
Os agricultores queimam resíduos de colheita para combater pragas, como as provocadas pelo bicudo do algodão, para reduzir as populações de carrapatos ou para renovar as pastagens.
O fogo também é utilizado para limpar algumas lavouras e facilitar a colheita, como no caso da cana-de-açúcar, cuja palha é queimada antes da safra. Áreas de pastagem extensiva, como os Cerrados, também são queimadas por agricultores e pecuaristas.
Apenas uma pequena parte das queimadas detectadas no Brasil está associada ao desmatamento. No caso da Amazônia, o fogo é o único meio viável para eliminar a massa vegetal e liberar áreas de solo nu para plantio. Mesmo assim são necessários cerca de oito anos para que a área fique limpa para a prática agrícola. Uma pesquisa realizada pelo Núcleo de Monitoramento Ambiental NMA-Embrapa em Rondônia, revelou que apenas uma pequena parte (menos de 5%) da madeira das áreas desmatadas foi comercializada - ou seja, a finalidade da queimada não é o comércio, mas a limpeza de áreas.

queimadas




as imagens de queimadas e da falta de respeito do desmatamento,que nada mais é que;derrubar arvores sem licença e ainda nao replantar,e,outros fatores mais.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

As evidencias do aquecimento global

A principal evidência do aquecimento global vem das medidas de temperatura de estações meteorológicas em todo o globo desde 1860. Os dados com a correção dos efeitos de "ilhas urbanas" mostra que o aumento médio da temperatura foi de 0.6 ± 0.2 °C durante o século XX. Os maiores aumentos foram em dois períodos: 1910 a 1945 e 1976 a 2000.[11] De 1945 a 1976, houve um arrefecimento que fez com que temporariamente a comunidade científica suspeitasse que estava a ocorrer um arrefecimento global.[12]
O aquecimento verificado não foi globalmente uniforme. Durante as últimas décadas, foi em geral superior entre as latitudes de 40°N e 70°N, embora em algumas áreas, como a do Oceano Atlântico Norte, tenha havido um arrefecimento.[13] É muito provável que os continentes tenham aquecido mais do que os oceanos.[11] Há, no entanto que referir que alguns estudos parecem indicar que a variação em irradiação solar pode ter contribuído em cerca de 45–50% para o aquecimento global ocorrido entre 1900 e 2000.
Evidências secundárias são obtidas através da observação das variações da cobertura de neve das montanhas e de áreas geladas, do aumento do nível global das mares, do aumento das precipitações, da cobertura de nuvens, do El Niño e outros eventos extremos de mau tempo durante o século XX.
Por exemplo, dados de satélite mostram uma diminuição de 10% na área que é coberta por neve desde os anos 1960. A área da cobertura de gelo no hemisfério norte na primavera e verão também diminuiu em cerca de 10% a 15% desde 1950 e houve retração os glaciais e da cobertura de neve das montanhas em regiões não polares durante todo o século XX.[11] No entanto, a retração dos glaciais na Europa já ocorre desde a era Napoleônica e, no Hemisfério Sul, durante os últimos 35 anos, o derretimento apenas aconteceu em cerca de 2% da Antártida; nos restantes 98%, houve um esfriamento e a IPPC estima que a massa da neve deverá aumentar durante este século. Durante as décadas de 1930 e 1940, em que a temperatura de toda a região ártica era superior à de hoje, a retração dos glaciais na Groelândia era maior do que a atual. A diminuição da área dos glaciais ocorrida nos últimos 40 anos, deu-se essencialmente no Ártico, na Rússia e na América do Norte; na Eurásia (no conjunto Europa e Ásia), houve de fato um aumento da área dos glaciais, que se pensa ser devido a um aumento de precipitação.[14]
Estudos divulgados em abril de 2004 procuraram demonstrar que a maior intensidade das tempestades estava relacionada com o aumento da temperatura da superfície da faixa tropical do Atlântico. Esses fatores teriam sido responsáveis, em grande parte, pela violenta temporada de furacões registrada nos Estados Unidos, México e países do Caribe. No entanto, enquanto, por exemplo, no período de quarto-século de 1945-1969, em que ocorreu um ligeiro aquecimento global, houve 80 furacões principais no Atlântico, no período de 1970-1994, quando o globo se submetia a uma tendência de aquecimento, houve apenas 38 furacões principais. O que indica que a atividade dos furacões não segue necessariamente as tendências médias globais da temperatura.[

O que significa aquecimento global

:Aqui uma imagem mostrando a temperatura media.
Aquecimento global refere-se ao aumento da temperatura média dos oceanos e do ar perto da superfície da Terra que se tem verificado nas décadas mais recentes e há possibilidade da sua continuação durante o corrente século. O fenômeno se manifesta como um problema na temperatura sobre as áreas populosas do Hemisfério Norte, entre Círculo Polar Ártico e Trópico de Câncer. O clima marítimo do Hemisfério Sul é mais estável; embora o aumento do nível médio do mar também o atinge. O clima marítimo depende da temperatura dos oceanos nos Trópicos; e este está em equilíbrio com a velocidade de evaporação da água, com a radiação solar que atinge a Terra e o Efeito Estufa (Albedo).Se o aumento da temperatura média se deve a causas naturais ou antropogênicas (provocadas pelo homem) ainda é objeto de alguns debates entre os cientistas, embora muitos meteorologistas e climatólogos tenham recentemente afirmado publicamente que consideram provado que a ação humana realmente está influenciando na ocorrência do fenômeno. O Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), estabelecido pelas Nações Unidas e pela Organização Meteorológica Mundial em 1988, no seu relatório mais recente[1] diz que grande parte do aquecimento observado durante os últimos 50 anos se deve muito provavelmente a um aumento do efeito estufa, causado pelo aumento nas concentrações de gases estufa de origem antropogênica (incluindo, para além do aumento de gases estufa, outras alterações como, por exemplo, as devidas a um maior uso de águas subterrâneas e de solo para a agricultura industrial e a um maior consumo energético e poluição). O consenso cientifico é de que o aquecimento global é antropogénico. A maioria das academias de ciências do mundo fizeram um comunicado conjunto para que acerca do consenso não houvesse dúvidas.Fenômenos naturais tais como variação solar combinados com vulcões provavelmente levaram a um leve efeito de aquecimento de épocas pré-industriais até 1950, mas um efeito de resfriamento a partir dessa data.[2][3] Essas conclusões básicas foram endorsadas por pelo menos 30 sociedades e comunidades científicas, incluindo todas as academias científicas nacionais dos principais países industrializados. A Associação Americana de Geologistas de Petróleo,[4][5] e alguns poucos cientistas individuais não concordam em partes.[4] Mangini publicou resultados em que o aumento da radiação solar faz parte do aquecimento global das últimas décadas. [6][7]
Modelos climáticos referenciados pelo IPCC projetam que as temperaturas globais de superfície provavelmente aumentarão no intervalo entre 1,1 e 6,4 °C entre 1990 e 2100.[1] A variação dos valores reflete no uso de diferentes cenários de futura emissão de gases estufa e resultados de modelos com diferenças na sensibilidade climática. Apesar de que a maioria dos estudos tem seu foco no período de até o ano 2100, espera-se que o aquecimento e o aumento no nível do mar continuem por mais de um milênio, mesmo que os níveis de gases estufa se estabilizem.[1] Isso reflete na grande capacidade calorífica dos oceanos.
Um aumento nas temperaturas globais pode, em contrapartida, causar outras alterações, incluindo aumento no nível do mar e em padrões de precipitação resultando em enchentes e secas.[8] Podem também haver alterações nas freqüências e intensidades de eventos de temperaturas extremas, apesar de ser difícil de relacionar eventos específicos ao aquecimento global. Outros eventos podem incluir alterações na disponibilidade agrícola, recuo glacial, vazão reduzida em rios durante o verão, extinção de espécies e aumento em vetores de doenças.Incertezas científicas restantes incluem o exato grau da alteração climática prevista para o futuro, e como essas alterações irão variar de região em região ao redor do globo. Existe um debate político e público para se decidir que ação se deve tomar para reduzir ou reverter aquecimento futuro ou para adaptar às suas conseqüências esperadas. A maioria dos governos nacionais assinou e ratificou o Protocolo de Quioto, que visa o combate à emissão de gases estufa.O termo "aquecimento global" é um exemplo específico de mudança climática à escala global. O termo "mudança climática" também pode se referir ao esfriamento global. No uso comum, o termo se refere ao aquecimento ocorrido nas décadas recentes e subentende-se uma influência humana.[9] A Convenção Quadro das Nações Unidas para Mudança do Clima (UNFCCC) usa o termo "mudança climática" para mudanças causadas pelo Homem, e "variabilidade climática" para outras mudanças.[10] O termo "alteração climática antropogênica" é por vezes usado quando se fala em mudanças causadas pelo Homem.Agora uma foto da temperatura media.

AS CONSEQUENCIAS DO AQUECIMENTO GLOBAL

"EFEITO ESTUFA"
Poluiçao da "ATMOSFERA"


As consequencias do aquecimento global:





Dretimento das "CALOTAS POLARES"



aquecimento global

Todos os dias acompanhamos na televisão, nos jornais e revistas as catástrofes climáticas e as mudanças que estão ocorrendo, rapidamente, no clima mundial. Nunca se viu mudanças tão rápidas e com efeitos devastadores como tem ocorrido nos últimos anos.
A Europa tem sido castigada por ondas de calor de até 40 graus centígrados, ciclones atingem o Brasil (principalmente a costa sul e sudeste), o número de desertos aumenta a cada dia, fortes furacões causam mortes e destruição em várias regiões do planeta e as calotas polares estão derretendo (fator que pode ocasionar o avanço dos oceanos sobre cidades litorâneas). O que pode estar provocando tudo isso? Os cientistas são unânimes em afirmar que o aquecimento global está relacionado a todos estes acontecimentos.
Pesquisadores do clima mundial afirmam que este aquecimento global está ocorrendo em função do aumento da emissão de gases poluentes, principalmente, derivados da queima de combustíveis fósseis (gasolina, diesel, etc), na atmosfera. Estes gases (ozônio, dióxido de carbono, metano, óxido nitroso e monóxido de carbono) formam uma camada de poluentes, de difícil dispersão, causando o famoso efeito estufa. Este fenômeno ocRealizada entre os dias 3 e 14 de dezembro de 2007, na ilha de Bali (Indonésia), a Conferência da ONU sobre Mudança Climática terminou com um avanço positivo. Após 11 dias de debates e negociações. os Estados Unidos concordaram com a posição defendida pelos países mais pobres. Foi estabelecido um cronograma de negociações e acordos para troca de informações sobre as mudanças climáticas, entre os 190 países participantes. As bases definidas substituirão o Protocolo de Kyoto, que vence em 2012. orre, pois, estes gases absorvem grande parte da radiação infra-vermelha emitida pela Terra, dificultando a dispersão do calor.
O desmatamento e a queimada de florestas e matas também colabora para este processo. Os raios do Sol atingem o solo e irradiam calor na atmosfera. Como esta camada de poluentes dificulta a dispersão do calor, o resultado é o aumento da temperatura global. Embora este fenômeno ocorra de forma mais evidente nas grandes cidades, já se verifica suas conseqüências em nível global. Derretimento de gelo nas calotas polares: uma das consequências do aquecimento global. E mais coisas tambem, Aumento do nível dos oceanos: com o aumento da temperatura no mundo, está em curso o derretimento das calotas polares. Ao aumentar o nível da águas dos oceanos, podem ocorrer, futuramente, a submersão de muitas cidades litorâneas;- Crescimento e surgimento de desertos: o aumento da temperatura provoca a morte de várias espécies animais e vegetais, desequilibrando vários ecossistemas. Somado ao desmatamento que vem ocorrendo, principalmente em florestas de países tropicais (Brasil, países africanos), a tendência é aumentar cada vez mais as regiões desérticas do planeta Terra;- Aumento de furacões, tufões e ciclones: o aumento da temperatura faz com que ocorra maior evaporação das águas dos oceanos, potencializando estes tipos de catástrofes climáticas;- Ondas de calor: regiões de temperaturas amenas tem sofrido com as ondas de calor. No verão europeu, por exemplo, tem se verificado uma intensa onda de calor, provocando até mesmo mortes de idosos e crianças."Protocolo de Kyoto": Este protocolo é um acordo internacional que visa a redução da emissão dos poluentes que aumentam o efeito estufa no planeta. Entrou em vigor em 16 fevereiro de 2005. O principal objetivo é que ocorra a diminuição da temperatura global nos próximos anos. Infelizmente os Estados Unidos, país que mais emite poluentes no mundo, não aceitou o acordo, pois afirmou que ele prejudicaria o desenvolvimento industrial do país.E a"Confrencia de Bali:Realizada entre os dias 3 e 14 de dezembro de 2007, na ilha de Bali (Indonésia), a Conferência da ONU sobre Mudança Climática terminou com um avanço positivo. Após 11 dias de debates e negociações. os Estados Unidos concordaram com a posição defendida pelos países mais pobres. Foi estabelecido um cronograma de negociações e acordos para troca de informações sobre as mudanças climáticas, entre os 190 países participantes. As bases definidas substituirão o Protocolo de Kyoto, que vence em 2012.

OLHA!!


a mata atlantica vista por cima

terça-feira, 20 de outubro de 2009


isso é para a professora
Davina dar uma olhada

achem + videos sobre ambiente

Já está disponível na internet, totalmente gratuito, um acervo de mais de 80 vídeos sobre o meio ambiente. Educativos, eles podem ser usados como ferramentas didáticas para desenvolver nos estudantes noções sobre ecologia, meio ambiente, sustentabilidade, degradação e recuperação de recursos naturais - entre outros assuntos. A primeira parte do acervo que já se encontra digitalizada e pronta para download - é composta por 80 documentários com vídeos e animações sobre temas diversificados. Os filmes variam entre 6 e 90 megabites (MB). A duração vai de dois a 120 minutos. A novidade é fruto de um projeto da Diretoria de Educação Ambiental do Ministério do Meio Ambiente, que decidiu digitalizar o acervo de filmes temáticos para Educação Ambiental que até agora estavam disponíveis apenas em meio físico, o que dificultava a sua difusão. Os projetos que resultaram nos filmes foram financiados com recursos públicos administrados pelo Fundo Nacional do Meio Ambiente (FNMA).ros assuntos.

educaçao ambiental e o seu entendimento

Educação ambiental é um ramo da educaçao cujo objetivo é a disseminação do conhecimento sobre o ambiente, a fim de ajudar à sua preservação e utilização sustentável dos seus recursos. É uma metodologia de análise que surge a partir do crescente interesse do homem em assuntos como o ambiente devido às grandes catástrofes naturais que têm assolado o mundo nas últimas décadas.
No Brasil a Educação Ambiental assume uma perspectiva mais abrangente, não restringindo seu olhar à proteção e uso sustentável de recursos naturais, mas incorporando fortemente a proposta de construção de sociedades sustentáveis. Mais do que um segmento da Educação, a Educação em sua complexidade e completude.
A educação ambiental tornou-se lei em 27 de Abril de 1999. A Lei N° 9.795 – Lei da Educação Ambiental, em seu Art. 2° afirma: "A educação ambiental é um componente essencial e permanente da educação nacional, devendo estar presente, de forma articulada, em todos os níveis e modalidades do processo educativo, em caráter formal e não-formal.
A educação ambiental tenta despertar em todos a consciência de que o ser humano é parte do meio ambiente. Ela tenta superar a visão antropocêntrica, que fez com que o homem se sentisse sempre o centro de tudo esquecendo a importância da natureza, da qual é parte integrante.
"A educação ambiental é a ação educativa permanente pela qual a comunidade educativa têm a tomada de consciência de sua realidade global, do tipo de relações que os homens estabelecem entre si e com a natureza, dos problemas derivados de ditas relações e suas causas profundas. Ela desenvolve, mediante uma prática que vincula o educando com a comunidade, valores e atitudes que promovem um comportamento dirigido a transformação superadora dessa realidade, tanto em seus aspectos naturais como sociais, desenvolvendo no educando as habilidades e atitudes necessárias para dita transformação."
de acordo com o Art. 1o da Lei no 9.795 de abril de 1999" .
Processo em que se busca despertar a preocupação individual e coletiva para a questão ambiental, garantindo o acesso à informação em linguagem adequada, contribuindo para o desenvolvimento de uma consciência crítica e estimulando o enfrentamento das questões ambientais e sociais. Desenvolve-se num contexto de complexidade, procurando trabalhar não apenas a mudança cultural, mas também a transformação social, assumindo a crise ambiental como uma questão ética e política.
Os problemas causados pelo aquecimento global obrigaram o mundo a refletir sobre a necessidade de impulsionar a educação ambiental. O cenário é muito preocupante e deve ser levado a sério, pois as consequências vão atingir a todos, sem distinção.